Chocalho

Tema: Chocalho


Justificativa: O chocalho é um brinquedo sonoro que desperta o interesse das crianças e construir o próprio brinquedo é muito mais interessante do que usar brinquedos industrializados.



Objetivo geral: - Desenvolver a percepçao auditiva e rítmica.
- Brincar com o chocalho



Turma envolvida: 2 anos

Fundamentação teórica:
A criação de espaços e tempos para os brinquedos e jogos é uma das tarefas mais importantes da educadora, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-lhe organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brinquedos, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando brincadeiras mais sedentárias não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos. Cabe citar o trabalho de Oliveira (1997, p.66) quanto diz que: “O brinquedo provê, assim, uma situação de transição entre a ação da criança com objetos concretos e suas ações com significados”. Brincar é uma modalidade que possibilita o aprender a respeito da natureza, bem como sobre os relacionamentos entre pessoas. Brincar também serve ao propósito de adaptação às situações frustradoras de vontades e desejos não satisfeitos. Quando uma criança brinca e tem prazer nisso, ela é completamente uma criança. Aos dois anos de idade, período inicial da segunda infância, a criança obtém uma percepção geral de si mesma como pessoa do sexo masculino ou feminino, faz progressos no controle esfincteriano e começa a reconhecer perigos comuns. A criança pequena ao querer algo de imediato e não conseguindo fica emburrada, mas conseqüentemente poderá ser distraída com facilidade quando desviado seu interesse e esqueceram do que queria, mas a criança com mais idade quando quer algo o seu comportamento muda e ela acaba utilizando o seu imaginário sendo que os desejos são realizados e este mundo poderá ser os brinquedos que encontra em seu cotidiano.
O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal da criança, pois é no brinquedo que a mesma mostra comportamentos que não são da sua idade. Para uma criança de três anos o brinquedo é um jogo sério e este brinquedo sério significa que ela brinca sem separar a situação imaginária, da situação real. Porém, para uma criança em idade escolar o brinquedo torna-se uma forma de atividade só que limitada. Já em crianças de várias idades podemos notar que nem sempre é o brinquedo que desencadeia o ato de brincar e muitas brincadeiras dispensam o suporte material e exige apenas o corpo.
Um dos aspectos relevantes dos brinquedos pedagógicos é a sua gratuidade. Na brincadeira livre e espontânea, a criança chega a alcançar um nível de participação, uma profundidade que a enriquece na medida em que aumenta sua capacidade de engajamento, graças ao livre exercício e à concentração da atenção. Os brinquedos que identificamos são voltados ao desenvolvimento da linguagem oral. Nas pesquisas realizadas, não encontramos brinquedos feitos de sucatas em quantidade significativa que estimulassem a linguagem das crianças. Um certo brinquedo pode ser apreciado por algumas e por outras são totalmente ignorados. Através da brincadeira a criança desenvolve papéis que vivenciam por seus pais no dia-a-dia. É necessário que a educadora esteja atenta à idade e às necessidades das crianças para selecionar e deixar à disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto à quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que despertam, pelo material de que são feitos. Lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar elementos que favoreçam a criatividade das crianças. A sucata é um exemplo de material que preenche vários destes requisitos. O brincar é algo que faz parte da primeira infância e se estende até a vida adulta. O que a maioria dos adultos deixa de reconhecer é exatamente quanto eles próprios brincam em sua vida adulta, e ao menos que possamos aceitar esse brincar e valorizá-lo em suas muitas formas, será difícil para alguém valorizar o brincar das crianças como algo além de uma atividade ociosa. (MOYLES, 2002, p.11). Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. Brincando, ela não apenas se diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. Por isso, é importante que os jogos e brincadeiras ocupem um lugar de destaque na educação infantil. É ideal que os educadores se coloquem como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa.
Através das brincadeiras cada criança terá a oportunidade de expressar seus interesses, necessidades e preferências. O papel da educadora será o de propiciar-lhes novas oportunidades e novos materiais que enriqueçam seus jogos, porém, respeitando os interesses e necessidades da criança de forma a não forçá-la a realizar determinado jogo ou participar de um jogo coletivo.
As brincadeiras são importantes e essenciais no trabalho com as crianças pequenas, por isto o resgate dos mesmos é fundamental para o desenvolvimento através das atividades lúdicas que fornece informações, implica na criança muito mais do que simplesmente “ato de brincar”. A criança já tem por natureza o brincar como ponto de partida para sua aprendizagem, pois usa a brincadeira para a resolução de desafios postos a ela por situações cotidianas, sendo de ordem familiar ou outros. É neste instante que se pode observar que a criança aprende jogando e brincando com todo o seu corpo, não só com pensamento, mas também com as ações, além de sentir mais prazer, sua vontade de aprender irá aumentar e seu desenvolvimento global desencadeará acentuadas mudanças. Os brinquedos eram fabricados manualmente, artesanalmente, nas oficinas de entalhadores de madeira, de fundidores de estanho e representavam um produto secundário das oficinas manufatureiras. Portanto, a fabricação dos brinquedos não era função de uma única pessoa ou indústria. Com a Revolução Industrial a construção do brinquedo mudou, ocorreu uma grande ruptura e o brinquedo passou a ser produzido em grande escala. (BENJAMIN, 2002). Com o advento da sociedade industrial no final do século XVIII, início do século XIX, na qual predominava a produção de bens em grande escala, a atividade lúdica modifica-se: ela torna-se segmentada, passa a fazer parte especificamente da vida das crianças; ao mesmo tempo torna-se "pedagógica" entrando dentro da escola com objetivos educacionais. Estes fenômenos são acompanhados do surgimento do brinquedo industrializado, a institucionalização da criança, um movimento da mulher para o mercado de trabalho, aliado à falta de espaço e segurança nas ruas das grandes cidades. Podemos notar que na Idade Média os brinquedos eram usados por crianças, mas também eram objetos de culto doméstico ou funerário, ex-votos dos devotos e de peregrinos. Somente a partir do Renascimento é que as brincadeiras foram dando lugar ao brinquedo-objeto que seria o mediador entre as crianças e o mundo. De acordo com Benjamim (1984, p.69) “Até a segunda metade do século XIX os brinquedos das crianças e das salas de artes eram minúsculos a partir dessa época eles foram tornando-se maiores foi então que veio a industrialização e mudou muita coisa”. A madeira que era uma das principais matérias para a fabricação dos brinquedos perdeu totalmente o seu lugar para os materiais de metal, vidro, papel e entre outros materiais que vem surgindo. Pesquisas arqueológicas informam que existiam brinquedos em comunidades da Idade da Pedra e em civilizações da antiguidade. Bolas, pinhões, dados e bonecas eram os objetos lúdicos mais comuns. No século XVII, na França, existiam cavalos-de-pau, cata-ventos, tambores, carruagens com bonecas, animais em miniaturas, jogos de cartas e de salão. No século XVIII os holandeses criaram as casinhas de bonecas. No século XIX já existiam brinquedos de borracha e de papel-mâche. No século XX os objetos lúdicos são de plástico e de outros materiais sintéticos. Surgem também os jogos educativos.
No tempo dos nossos pais ou avós, a vida das crianças era nas calçadas, ruas, praças, nos muitos terrenos descampados da cidade e nos sítios e fazendas do interior. As brincadeiras eram mais simples, porém muito divertidas. Existiam brincadeiras de meninos e brincadeiras de meninas. Mas tinham também as brincadeiras para ambos os sexos. As brincadeiras de meninos estimulam competições e atividades físicas, enquanto as brincadeiras das meninas são geralmente relacionadas à vida doméstica e às relações afetivas. As brincadeiras infantis tradicionais são muito variadas, aquelas que não desapareceram, foram ensinadas por familiares, pelas crianças de áreas vizinhas ou colegas de escola para aqueles que as mantêm vivas na atualidade. Cabe citar o trabalho de Benjamim (1984) apud Maluf (2003, p.55) “O brinquedo sempre foi e será um objeto criado pelo adulto para as crianças. Mesmo os brinquedos antigos como a bola, a pipa, desenvolveram as fantasias infantis”. Muitos brinquedos eram feitos somente com madeiras, tempos depois começaram a ser fabricado do tamanho das crianças e as mesmas influenciadas pela mídia começam a se tornar um grande alvo da televisão. Neste ponto podemos ver o que já foi dito anteriormente a criança quando pequena é facilmente distraída e esquece do que queria, já a criança maior não sossega enquanto não se realiza o que ela quer. Hoje os brinquedos que encontramos no mundo atual são totalmente diferentes de como era no passado. Através dos tempos vários estudiosos vem realizando reflexões sobre a importância da infância. O que seria realmente o brincar, o ato de brincar seria para a criança uma atividade só prazerosa ou não. Quando brinca a criança expõe seus medos e suas frustrações e aprende a conviver no meio social no qual está inserida. Existem brinquedos e brincadeiras inventados na mesma época por povos que nunca se encontraram, o que comprova que o brincar é inerente ao ser humano. As bonecas e os carrinhos, brinquedos populares que surgiram em diversas culturas há milhares de anos, seguem essa história. Eles são fruto da imaginação da época, não tem fronteira. Na Antigüidade, os carrinhos não tinham rodas, a brincadeira era arrastá-los.
Alguns brinquedos, como as bonecas, existem desde que homem é homem. Em ruínas do Egito Antigo, da Babilônia, da China e das civilizações astecas, foram encontradas formas rudimentares delas. Mas, antes mesmo disso, na África e na Ásia, as bonecas eram usadas em rituais sagrados e os brinquedos já serviram para espantar maus espíritos. O chocalho, por exemplo, era tido como um bom instrumento de proteção e, por isso, deveria ser colocado nas mãos dos bebês.
Em épocas remotas, chocalhos com frutas secas e pedaços de argila eram usados por sacerdotes em rituais tribais por ocasião do nascimento, doenças ou morte, para afastar os maus espíritos nas sociedades perto do mar eles eram feitos com pedaços de conchas.
Os primeiros chocalhos para crianças surgiram no Egito por volta de 360 a.C, e vários estão expostos em museus. Têm o formato de pássaros, porcos e ursos e muitos são pintados de azul-celeste, cor com significado mágico para os egípcios.
Hoje ainda podem ser encontrados em tribos africanas e entre os índios brasileiros, seu uso ancestral: fazer música, espantar demônios e divertir crianças.

Sequência didática:

Primeiro momento
Duração da atividade: 10 minutos
Assunto: Conversação sobre a história do brinquedo e o chocalho.
Objetivo: Enriquecer o vocabulário das crianças através da conversação.
Recursos necessários: Conversação.
Desenvolvimento: Reuniremos as crianças em círculo e iniciaremos a conversa de forma objetiva, mostrando alguns brinquedos e inclusive chocalhos industrializados e deixar que as crianças brinquem livremente.


Segundo momento
Duração da atividade: 10 minutos
Assunto:Proposta da confecção do chocalho
Objetivo: Despertar na criança o interesse no manuseio dos materiais a serem utilizados.
Recursos: Conversação
Desenvolvimento: Colocar a disposição das crianças os materiais a serem utilizados, deixando que explorem.


Terceiro momento
Duração da atividade: 10 minutos
Assunto:Apreciação dos sons produzidos por chocalhos de diferentes materiais.
Objetivo: Proporcionar as crianças através da apreciação o conhecimento de diversos tipos de chocalhos.
Recursos: Chocalhos industrializados ( plástico, madeira, alumínio etc).
Desenvolvimento: Disponibilizar para as crianças músicas infantis, deixando que brinquem com os chocalhos sem se preocupar com o ritmo e sim brincar por brincar.


Quarto momento
Duração da atividade: 10 minutos
Assunto: A confecção de chocalhos.
Objetivo: Trabalhar o aproveitamento de materiais recicláveis desenvolvendo a criatividade.
Recursos: Garrafinhas de refrigerante, potes de iogurte, sementes, grãos, barbante, cola, tesoura, fita crepe e materiais decorativos.
Desenvolvimento: Colocar as sementes ou botões dentro das garrafas e tampar com uma fita adesiva. As crianças poderão enfeitar as latinhas e brincar livremente com elas, a turma pode utilizar o chocalho como um instrumento de percurssão.


Quinto momento:Exposição dos chocalhos e a socialização.

Referências:
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades, 2002.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2005.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: Prazer e Aprendizado. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
MOYLES, Janet R.. Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. MATOS, Elizabete de Lurdes. Brincando e Aprendendo – O Resgate do Lúdico no Desenvolvimento Biopsicosicial das Crianças. Blumenau: Vale das letras, 2004.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes. Creches crianças faz-de-conta e cia. Petrópolis, RJ: editoras vezes, 10 ed.2001.
ATZINGEN, Maria Cristina Von. História do brinquedo - Para as crianças conhecerem e os adultos se lembrarem. São Paulo: Alegro, 2001.

Planejamento de aula

Site: http://iguinho.ig.com.br/zuzu/diversao_memo.html

Data: 17/04/07

Jogo a ser realizado: Jogo dos Alimentos Saúdaveis

Objetivos da aula:Desenvolver na criança o gosto por alimentos saudáveis para que assim possa observar do que ela se alimenta.

Duração da atividade:30 minutos

Idade das crianças:4 e 5 anos

Recursos do site que serão utlizados:As imagens dos alimentos

Desenvolvimento da aula: Colocar sobre um craft gravuras de alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, estas gravuras estarão revestidas com contacte de forma que fiquem firmes, o craft estará dividido por uma coluna de um lado alimentos saudáveis e do outro alimentos não saudáveis. As gravuras estarão viradas para baixo e conforme a criança for escolhendo colocará no lugar indicado no craft assim estará memorizando os vários tipos de alimentos e classificando-os.

Software Educacional e Educativo

Pode-se considerar um software educacional todo aquele com finalidade educativa, mesmo em processos administrativos escolares. Também é um software educacional aquele que tem um contexto de ensino-aprendizagem.
O software educativo é aquele que tem por objetivo construir um determinado conhecimento relativo a um conteudo didático, o software educativo tem um fundamento pedagógico, possibilita ao aluno construir conhecimento na área escolar e permite interação aluno/professor e para isso o aluno não precisa ter um conhecimento aprofundado sobre computação.

Descrição de Software

Publico alvo: cinco anos
Tema: Vogais
Tipo de software: Jogo das Vogais

Objetivos Educacionais: É despertar o interesse da criança para o conhecimento das vogais e a diferenciação das cores.

Descrição: Primeiramente faremos cartões com as letras das vogais de A a U. Cada letra estará com uma cor. Exemplo: A verde, E vermelho, I amarelo, O azul, U marrom todas em caixa alta.
Em baixo das cartelas que estarão desordenadas, haverá outros cartões, também com as mesmas vogais, porém vazadas e transparentes para quando a criança errar a letra os cartões não irão colar um em cima do outro, fazendo a criança voltar e procurar a certa.

Apresentação do jogo: A criança pega o mouse clica em cima da cartela da vogal que ela escolheu, arrasta o cursor até a caixa que se encontra a letra da vogal correspondente. Quando a criança acertar a cartela na caixa pontilhada correspondente ( com a letra da vogal certa), então a cartela ficará acima da outra. Quando a criança errar, a cartela for colocada com uma vogal acima de outra (Exemplo: vogal A acima da vogal O), então as cartelas não se grudarão, fazendo a criança retornar e procurar a vogal certa (Exemplo: cartela A com a vogal A acima da cartela vazada A). Este jogo tem a finalidade de fazer a professora avaliar até onde seus alunos reconhecem as vogais.

Modo de jogar:

A - Letra em caixa alta
- Letra Colorida

A - Letra em caixa alta
- Letra vazada

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O blog é como se fosse um diário que cronologicamente é organizado, serve como página pessoal e uma página onde as pessoas possam fazer seus comentários sobre o assunto.

Após a leitura do devido texto podemos ver que tecnologia não é somente os computadores, tv , rádio entre outros, mas sim tudo aquilo que o homem inventa para que a sua vida possa melhorar. Podemos trabalhar a tecnologia na Educação Infantil com os filmes infantis. Ex: O filme "Procurando Nemo", pode-se trabalhar a inclusão social, família, respeito, obediência, companheirismo, amor etc...